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Sucatas abandonadas trazem prejíuzos estéticos e de saúde
Com a maioria sendo automóveis, as sucatas são um problema na cidade.
Por Rodrigo Ferreira
No vai e vem pelas ruas de Salvador é possível notar em diversos bairros carros e materiais abandonados pelas vias e calçadas. Um problema que é mais comum do que se imagina. Essas sucatas, principalmente de veículos abandonados, são contratempos de ordem e saúde pública, afinal, acumulam lixo e muita das vezes são propícias a ser foco de mosquitos da dengue, além de abrigar moradores de rua. Na capital baiana, de janeiro a setembro deste ano, mais de 600 notificações de sucatas foram registradas e mais de 500 sucatas removidas das ruas, segundo informa a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) junto com o Setor de Proteção Estética da Cidade (Sepec).
Os bairros do Uruguai, Ribeira, Pernambués e São Caetano são líderes no ranking de notificações de abandono de veículos, tanto que a Semop tem feito a operação “Cidade Dez, Sucata Zero”. As avenidas Suburbana e Vasco da Gama também são outros pontos de Salvador que lideram os registros de sucatas.
É considerado sucata, materiais e automóveis sem nenhuma utilidade e em mau estado de conservação. Facilmente podendo ser observado a olho nu. No caso dos automóveis, quando se observa vidros quebrados, pneus furados ou a ausência de motor, chaparia incompleta ou enferrujada e sem bancos, geralmente acumulando sujeira, água ou mato.
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O gerente Saulo Cabral conversou com a Tribuna da Bahia sobre estas sucatas abandonadas e reforçou que esses materiais e veículos atrapalham o bem estar, além de serem questões de saúde pública. "Além de serem foco de dengue e outros animais, tem a questão estética. Essas sucatas deixam as ruas poluídas e atrapalham a circulação das pessoas", pontuou o gerente. Saulo ainda sugere que poderiam haver alternativas para rebocar as sucatas. "Uma solução seria disponibilizar um aplicativo onde o cidadão pudesse sinalizar onde tem sucata, e o próprio aplicativo poderia checar a veracidade através de satélite e geolocalização e se confirmado, fazer a remoção. Para não encher os pátios, parcerias poderiam ser feitas com ferros velhos e o carro já ficaria lá", concluiu o gerente.
O universitário Alan Santos relatou que no bairro da Boa Vista do São Caetano, o problema é bastante evidenciado. Por exemplo, uma residência que possui muita sucata acumulada há mais de uma década. "Olha, eu moro aqui desde 2012 e esta residência tem todo tipo de sucata. E com isso, também há muitos ratos no local. E desde que moro aqui, nunca vi ninguém denunciar. Até hoje, nunca vi uma movimentação para que retirassem essa sucata. Ou procurando o proprietário do imóvel para notifica-lo", ressaltou o universitário.
O secretário da Semop Alexandre Tinoco salientou que a pasta trabalha para uma cidade com ambiente melhor. “As sucatas removidas pela Semop visam melhorar a limpeza da cidade. Esses materiais, quando abandonados, podem acumular sujeira e água parada, aumentando o risco de doenças. Além disso, representam uma preocupação para segurança pública. Nossa ação contribui para um ambiente mais saudável e seguro para todos”, concluiu o secretário.
Segundo a Semop em nota, antes da apreensão, os agentes emitem uma notificação impressa, para que o proprietário do automóvel abandonado faça a remoção, num prazo que pode durar até 72 horas. Em casos urgentes, o prazo de retirada pode ser imediato.
Uma vez removida a sucata, o proprietário pode reavê-la dentro de 60 dias, apresentando os documentos do veículo e pagando uma multa por deixar o equipamento no logradouro público, apresentando riscos e prejudicando a estética e o trânsito. Ultrapassado esse prazo sem comparecimento do dono do material, quando não retirado, o bem é leiloado.
Quando recolhidas pela própria Prefeitura, as sucatas são encaminhadas para o Setor de Guarda de Bens (Segub), localizado na sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na Avenida San Martin.
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Fonte: trbn.com.br
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